BRASÍLIA - O vice-presidente da República, Michel Temer, que é presidente nacional do PMDB, divulgou no início da tarde desta sexta-feira uma nota deixando claro que a posição de rompimento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com o governo é pessoal e não tem respaldo institucional do PMDB. Em entrevista coletiva nesta manhã, Cunha anunciou seu rompimento formal e disse estar convicto da participação de "aloprados do Planalto" na ação "persecutória" do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para conseguir elementos que permitam a denúncia contra ele no processo da Lava-Jato.
"A manifestação de hoje do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, é a expressão de uma posição pessoal, que se respeita pela tradição democrática do PMDB. Entretanto, a presidência do PMDB esclarece que toda e qualquer decisão partidária só pode ser tomada após consulta às instâncias decisórias do partido: comissão executiva nacional, conselho político e diretório nacional", diz a nota do vice-presidente.
Cunha também anunciou hoje que a partir de agora é oposição e que defenderá que o seu partido faça o mesmo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário