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sábado, 18 de julho de 2015

Após romper com o governo, Cunha autoriza criação de CPI do BNDES

Fonte Foto: O Globo / Blog ACBG.

BRASÍLIA — Depois de anunciar o rompimento com o governo da presidente Dilma Rousseff, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), autorizou o funcionamento da CPI do BNDES e o ato de criação já foi lido em sessão realizada na tarde desta sexta-feira.
O propósito da CPI, apresentada em abril por partidos de oposição, é investigar empréstimos do BNDES a países como Angola e Cuba, entre outros. Cunha havia dito aos jornalistas que a CPI do BNDES e a dos Fundos de Pensão seriam criadas porque, com exceção da CPI Petrobras e do Sistema Carcerário, as outras três CPIs encerraram seus trabalhos este semestre, abrindo espaço para que outras comissões possam ser criadas.
— As CPIs encerraram seus trabalhos. Só a da Petrobras foi prorrogada, e uma vota o parecer em agosto. Na fila tem a CPI do BNDES e dos Fundos de Pensão. Certamente serão instaladas — avisou Cunha na coletiva.

Além da CPI do BNDES, foram lidas na sessão desta sexta-feira, presidida pelo deputado Hildo Rocha (PMDB-MA), as CPIs dos maltratos contra os animais e de crimes cibernéticos. A outra CPI que também preocupa o governo — para investigar irregularidade nos fundos de pensão de estatais (CPI dos Fundos de Pensão) deve ser criada no início de agosto, assim que for votado o relatório da CPI do Sistema Carcerário.

Hildo Rocha, que presidiu a esvaziada sessão desta sexta-feira, era um dos deputados que estavam ladeando o presidente Eduardo Cunha no momento em que ele anunciou o rompimento com o governo Dilma Rousseff. Para que sejam instaladas, é preciso que os líderes indiquem os integrantes das comissões. Cunha, no entanto, pode fazer indicações de ofício se não forem feitas as escolhas pelos partidos.
À noite, Cunha despachou 11 pedidos de impeachment já apresentados na Casa contra a presidente Dilma Rousseff no primeiro semestre por crime de responsabilidade. O despacho concede prazo de 10 dias para que os autores dos pedidos - cidadãos, movimentos sociais e do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) - apresentem complemento aos requisitos formais. Por exemplo, o reconhecimento de firmas e indicação de testemunhas. Preenchendo esses requisitos, Cunha não tem prazo para decidir o que fazer nesses pedidos.




 

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