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sábado, 18 de julho de 2015

Fonte Foto: O Globo / Blog ACBG.
RIO e SÃO PAULO — O pronunciamento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), provocou o protesto de moradores em pontos localizados das regiões metropolitanas de Rio de Janeiro e São Paulo.
Na capital fluminense, apitos e panelas foram ouvidos em alguns bairros da Zona Sul, como em Botafogo, no Humaitá e no Flamengo. Em Laranjeiras e Santa Teresa houve reação maior ao prununciamento de Cunha, com gritos, vaias, panelaço, e também xingamentos. Na Praça São Salvador, manifestantes se reuniram para protestar contra Cunha.

Em São Paulo, o protesto foi concentrado em bairros do Centro e da região oeste. Em Pinheiros, pessoas foram às janelas do prédios com gritos de "fora PT e PMDB", "PT ladrão" e "PMDB ladrão", acompanhados de batidas de panelas. Também foram registradas manifestações no Alto da Lapa, Consolação e na Bela Vista. Na Lapa, houve buzinaço no momento da fala de Cunha.


As adesões no Rio e São Paulo foram menores do que as registradas nos protestos contra o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff no dia 8 de março e no programa de televisão do PT no começo de maio. Em outras capitais, O GLOBO não registrou protestos.


FESTA NA PRAÇA SÃO SALVADOR
Na Praça São Salvador, em Laranjeiras, Zona Sul do Rio, manifestantes realizaram um "panelaço" e um "apitaço" durante o pronunciamento do parlamentar. Com bolas, apitos e vuvuzelas, os manifestantes gritaram palavras de ordem. Eles também chamaram Eduardo Cunha de "ditador" e também protestaram contra a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos, que tem o apoio do deputado. O ato durou apenas 20 minutos.
— O país nunca viveu um retrocesso democrático como esse. A Câmara vive sob uma ditadura. A situação chegou em um nível insustentável. O Eduardo Cunha é investigado e pode virar réu a qualquer momento. Ele não tem mais legitimidade — afirmou o jornalista Leandro Uchoas, de 39 anos, um dos organizadores da manifestação e funcionário da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), lotado no gabinete da liderança do PSOL.
A convocação foi feita pelas redes sociais. Durante o pronunciamento de Cunha, dezenas de pessoas que estavam na praça, um dos redutos da boemia carioca, se juntaram ao grupo e participaram do protesto. No entanto, para evitar tumulto, donos de bares no local desligaram as televisões. A fala do deputado foi acompanhada pelos telefones celulares.
— Sou contra o Eduardo Cunha e a forma dele conduzir o Congresso. Ele tem que sair de lá já. Não aguentamos mais — disse a médica Fernanda Dettori, de 28 anos, moradora de Paraty, no Sul Fluminense.
Além de filiados e simpatizantes do PSOL, participaram do ato também pessoas ligadas ao PSTU e ao PT, partido da presidente Dilma.
— Independentemente de partido político, somos contra a corrupção. Não aguentamos mais tantos casos de desvio de dinheiro público. O brasileiro não aguenta mais — disse a estudante Marina de Britto, de 21 anos, que mora em Copacabana, Zona Sul do Rio.
CUNHA PEDIU ‘APLAUSAÇO’
Mais cedo, antes do pronunciamento, Cunha pediu, por meio do Facebook, um “Aplausaço” para o momento de seu pronunciamento. Acusado pelo consultor Júlio Camargo de pedir pessoalmente propina de US$ 5 milhões por contrato na Petrobras, ele foi alvo de manifestações nas redes sociais. A hastag #CunhaNaCadeia chegou a figurar como um dos assuntos mais citados no Twitter. O GLOBO não registrou o ‘aplausaço’ em nenhum local





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