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sábado, 28 de março de 2015

Piloto do voo da Germanwings teria tentado até usar machado para forçar entrada na cabine:

Por O Globo com Agencia Internacional 
RLIM - Para tentar entrar na cabine do voo 9525 da Germanwings após ficar trancado do lado de fora, o piloto Patrick Sonderheimer usou até um machado, informa o “Bild”, citando fontes de segurança. Com a porta supostamente trancada pelo copiloto Andreas Lubitz e tornada inviolável, ele tentou códigos de emergência, bateu e chutou na porta, mostra o áudio do acidente. Os comandantes e outras 148 pessoas morreram instantaneamente no acidente.

Segundo a fonte, o machado fazia parte do equipamento da aeronave. Um piloto de Airbus A320 disse que a ferramenta fica em local discreto e faz parte do equipamento contra incêndio.
Em uma entrevista coletiva nesta quinta-feira em Marselha, 180 quilômetros ao sul do local da colisão, o promotor Brice Robin disse que, após a escuta da caixa-preta com a gravação do áudio da cabine, parece que a intenção de Lubitz foi “destruir a aeronave”.
— A interpretação que temos até aqui é de que o copiloto voluntariamente se recusou a abrir a porta da cabine para o comandante e ativou a sequência para a perda de altitude — ressaltando que é possível escutar Lubitz respirando até o momento do impacto.

O serviço sueco de rastreamento aéreo FlightRadar24 informou que, segundo análises de satélite, a altitude programada do avião no piloto automático foi alterada para cem pés (30,5 metros), a menor possível: bem abaixo do local do acidente, que ocorreu a cerca de seis mil pés (1.829 metros) de altitude.
O promotor francês disse que teve acesso à transcrição dos 30 minutos finais da gravação:
— Durantes os primeiros 20 minutos, os pilotos falam normalmente, animados, com cortesia. Não há nada anormal acontecendo.

— Durantes os primeiros 20 minutos, os pilotos falam normalmente, animados, com cortesia. Não há nada anormal acontecendo.

Então, quando se preparava o procedimento de descida a Dusseldorf, Lubitz respondeu de “forma lacônica”, nas palavras de Robin. Depois, o comandante pede ao copiloto assumir o comando e é possível ouvir o barulho da porta fechando.

— Neste ponto, o copiloto está no controle, sozinho. É quando ele manipula o sistema de monitoração de voo para ativar a descida da aeronave. Esta ação só pode ser feita voluntariamente.
Em seguida, ouve-se o comandante implorando para entrar de volta na cabine, chegando a esmurrar a porta, mas o copiloto não reage. Durante a descida, controladores de tráfego repetidamente tentam contato com o avião, sem resposta.
— Escutamos vários gritos do piloto pedindo acesso pelo interfone. Ele se identifica. Mas não há resposta.

O tempo se esvai: foram dez minutos desde que o avião começa a descendente até se espatifar na cadeia de montanhas. Um alarme automático dispara na cabine, alertando da proximidade do solo e deixando os passageiros das primeiras fileiras amedrontados.
— Então, escutam-se fortes, violentos golpes, como que forçando a porta.
Nos últimos momentos, ouvem-se os gritos dos passageiros misturados às pancadas na porta. Segundo o promotor francês, “a morte de todos foi instantânea”.



 

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