O
número de consumidores jovens (até 30 anos) inadimplentes recuou de 22%
para 19% no segundo trimestre deste ano. Já entre os adultos – de 31 a
35 anos -, o recuo foi de 15% para 12%.
Em contrapartida, entre os que têm 56 anos ou mais o percentual
cresceu de 13% para 17%, segundo a pesquisa Perfil do Inadimplente do 2º
trimestre, realizada pela Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção
ao Crédito).
Educação financeira
De acordo com o diretor de marketing, inovação e sustentabilidade e
economista da empresa, Flávio Calife, com o aumento do poder de compra
das classes B e C o endividamento também cresceu, mas a experiência fez
com que muitas pessoas passassem a utilizar melhor o crédito no mercado.
“A maioria (66%) dos entrevistados disse que não pretende fazer novas
compras antes de quitar as dívidas que geraram a restrição ao nome”,
conta Calife.
É o que acontece com o caixa Edmilson Braga, 28 anos. “Comprei muito
mais do que precisava e fiquei com nome sujo. Limpei em pouco tempo e
hoje aprendi que só posso fazer dívida depois de quitar as antigas”,
disse ele.
Mais da metade dos inadimplentes (54%) declara que pertence à classe C, e outros 39% à classe B.
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