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Empresários do setor calçadista de Santa Catarina visitaram as unidades industriais onde funcionaram as fábricas da Azaléia em Potiraguá, Itarantim e Maiquinique, no Sudoeste da Bahia. Eles avaliam a implantação de fábricas da Ala Calçados e  Suzana Santos Calçados nos três municipios, com a geração de cerca de 1.200 empregos diretos.

Com unidades no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, as empresas estão se expandindo para o Nordeste, onde irão produzir calçados femininos. Após as três unidades, o diretor da Ala, Alyson dos Santos,  afirmou que “a estrutura é bastante satisfátória, com disponibilidade de mão de obra qualificada e localização estratégica, o que facilita a logística”.
Potiraguá, Itarantim e Maiquinique estão interligadas às rodovias BR 101 e BR116, além de estarem localizadas numa distância média de 200 quilometros dos aerportos de Ilhéus, Porto Seguro e Vitória da Conquista. “Essas três unidades tem potencial para atender às necessidades das nosas empresas, porque estão numa área onde ja operam outras industrias calçadistas, o que facilita a operacionalização das materias primas”. disse Almir Manoel Atanázio dos Santos, diretor da Suzana Santos.
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O prefeito de Potiraguá, Luis Soares, que acompanhou os empresários, disse que o fechamento das unidades da Azaléia teve um impacto negativo na economia dos municípios e o êxodo de funcionários para outros estados. “Vamos oferecer todo o apoio necessário para garantir a chegada da nova indústria e para isso contamos com o apoio do Governo do Estado, que está empenhado na  geração de empregos, com a retomada do polo calçadista”, ressaltou.

Nesta quarta-feira os empresários terão uma reunião com dirigentes da Secretaria Estadual de Industria  Comércio  em Salvador. Caso a proposta de implantação seja oficializada, a previsão é de que a produção seja iniciada no início do segundo semestre.