Uma pesquisa realizada pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) mostrou que o pigmento do jamelão (Eugenia jambolana) – também conhecido como jambolão e azeitona – pode destruir células cancerosas.
O estudo constatou que o extrato da fruta, que contém antocianinas, substâncias presentes na pigmentação, levou à morte uma média de 90% das células leucêmicas.
Os testes também foram realizados em células sadias, das quais apenas 20% morreram.
Os pesquisadores querem descobrir agora se a morte foi causada pela substância na sua forma original ou em razão de um produto metabólico.
"Utilizamos diferentes concentrações do extrato e chegamos a um ponto ideal. Mas outros estudos são necessários para esclarecer os mecanismos envolvidos", disse a pesquisadora Daniella Dias Palombino de Campos.
De acordo com a professora Adriana Vitorini Rossi, do Instituto de Química e orientadora da pesquisa, o jamelão apresenta uma característica própria em relação a frutas como jabuticaba, amora e uva, que também possuem antocianinas.
Outra pesquisa, realizada no Instituto de Tecnologia em Fármacos da Fiocruz, revelou que o chá da folha do jamelão, além de combater inflamação, tem ação antialérgica, com propriedades semelhantes às da dexametasona, corticoide usado nos casos de alergia.
VEJA AQUI MAIS,
Em testes feitos com camundongos alérgicos à albumina (proteína encontrada no ovo), o uso oral do extrato aquoso de jamelão reduziu, em meia hora, cerca de 80% do inchaço na pata.
O jamelão é muito usado também na medicina natural para combater o diabetes, graças às suas características hipoclicêmicas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário