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domingo, 14 de agosto de 2016

OS “GOLPE É UMA PALAVRA UM POUCO DURA”: O RACHA INTERNO DO PT POR CONTA DO IMPEACHMENT



Na iminência de perder o mandato presidencial para o qual foi eleito, interrompendo um projeto de 16 anos no comando do país, o PT vive uma crise interna devido a divergências sobre como enfrentar a fase final do processo de impeachment e, principalmente, sobre o tipo de oposição que fará ao provável governo efetivo de Michel Temer. Os rumos do partido serão discutidos em encontro extraordinário marcado para dezembro.
blogPetistas não descartam desembarques após as eleições municipais, seja de alas à esquerda, por insatisfação com uma oposição considerada branda, seja de setores que queiram aderir ao novo governo.
— Se esse grupo mais à direita (do PT) quiser manter uma vida estabilizada com o governo, aí sim deve haver ruptura — afirmou um integrante da Mensagem, a segunda maior corrente do PT, referindo-se à ala majoritária.
A “vida estabilizada com o governo” é uma referência à declaração do presidente do PT, Rui Falcão, na semana passada, de que o plebiscito sobre a antecipação das eleições é “inviável”.
Essa foi a gota d´água do racha interno, já que o apoio à consulta popular, caso reassuma seu mandato, é o eixo central da carta aberta que a presidente afastada Dilma Rousseff promete divulgar, na tentativa de virar votos no Senado. Alas à esquerda do partido querem insistir no plebiscito mesmo após o provável afastamento definitivo de Dilma.
A declaração de Falcão foi considerada uma evidência de que a cúpula do PT não acredita mais na volta de Dilma e já foca nas eleições de 2018.

(  FONTE:RODRIGO CONSTANTINO )


Chega a ser divertido ver os petistas acusando seus companheiros de traidores ou direitistas. Falar em “ala mais à direita” do PT já é uma piada pronta: ali só tem comuna! Sim, é verdade que há os mais xiitas e os “pragmáticos”. A diferença entre quem ainda não saiu dos sonhos utópicos da juventude (por falta de oportunidade) e os que entenderam que isso serve apenas para chegar ao poder e enriquecer a patota, a cúpula do “partido”.
“Golpe é uma palavra um pouco dura”, disse o prefeito de São Paulo Fernando Haddad. Gerou a imediata reação dos colegas da ala mais xiita, que não se preocupam tanto com as eleições iminentes. A própria presidente Dilma, que nunca foi de dentro do PT de fato, deve usar o termo “golpe” na carta aos senadores, pois está preocupada apenas em tentar salvar sua biografia, uma missão impossível. E, para tanto, precisa do vitimismo.
Os petistas xiitas se identificam com isso, pois também precisam da vitimização eterna, sua única narrativa política. Enquanto isso, a turma mais “pragmática” pensa nas eleições municipais, e sabe que precisa fazer algumas concessões ao bom senso. Como, por exemplo, falar que “golpe” é um termo “um pouco forte”. Não adianta. Os xiitas vão sair em defesa de sua única boia salvadora: foi golpe sim! É tudo golpe das “elites do capital”, aquelas que se lambuzaram com Lula e companhia no poder.
Vejam a publicação do escritor Fernando Morais, aquele que defende até o tirano assassino Fidel Castro. O mais hilário é a reação dos seguidores: um misto de negação da realidade e acusação de traidor ao prefeito paulista. Ou ele não disse o que disse, ou ele agora é um membro da tal “elite golpista”. “Nós” contra “eles”: é só assim que o PT consegue “raciocinar”. Vejam que cômico:

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