Foram abordadas ainda outras ações da Embasa em andamento para minimizar os transtornos gerados pela escassez de água na região, como a instalação de um novo conjunto motor-bomba que possibilitará aumento de 33% do volume de água captado pela adutora do sistema Catolé, visando preservação do lago da Barragem de Água Fria, e o estudo de viabilidade técnica para captação de água em outros mananciais, como o caso do Rio Gaviãozinho afluente do Rio Catolé.
Eugênio Spengler detalhou as ações desenvolvidas pela Secretaria do Meio Ambiente para garantir a segurança hídrica, através do órgão fiscalizador, o Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema). “O Inema vem realizando fiscalizações regulares desde 2012. Neste ano, devido ao agravamento da crise, estamos mantendo a fiscalização permanente. No primeiro momento, estamos retirando todas as bombas dos irrigantes que têm outorga ou não, inicialmente para quem irriga áreas acima de 5 hectares”, relatou.
Segundo o secretário, as duas equipes de fiscalização retiraram 10 bombas nesta semana. Spengler informou que a ação continua com uma equipe de monitoramento permanente para evitar que os irrigantes voltem a retirar água dos rios e, posteriormente, os irrigantes e usuários serão cadastrados para possibilitar um equilíbrio entre abastecimento humano, dessedentação animal e outros usos que são preponderantes para a região.
Atualmente, devido à estiagem e à redução da vazão nos rios Catolé, Água Fria e Monos, que abastecem as barragens de Água Fria I e II, a oferta de abastecimento foi reduzida em 37,5% e o volume distribuído diminuiu de 48 milhões de litros, por dia, para 30 milhões nos municípios de Vitória da Conquista e Belo Campo. Neste momento, a Embasa reforça a importância do uso racional da água pela população e da colaboração de todos na observância de vazamentos e de perdas de água. Dúvidas e solicitações podem ser feitas nas lojas da Embasa ou pelo teleatendimento 0800 0555 195.
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