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O
Brasil que valoriza a beleza e a juventude, hoje enfrenta uma dura realidade:
sua população está envelhecendo de forma rápida e intensa. “Temos, por exemplo,
cerca de 13 milhões (7,8%) de idosos e as projeções demográficas apontam que
serão alcançados mais de 30 milhões (15%) de pessoas com 60 anos de idade ou
mais de 2025” (IBGE, 2008). Então surge um desafio para os agentes público:
como tratar essa nova geração idosa, idosa principalmente no aspecto da saúde
física, e psicológica? O governo brasileiro ainda está.
Engatinhando com programas ações, projeto e atividade que oprimem
uma política pública voltada para a população idosa. A nossa maior dificuldade
é que os brasileiros primeiro envelheceram e somente agora os governos atuais discutem
e formula estratégica de ações capazes de da conta da heterogeneidade da população
idosa, demostrando, com tal Atraso, certo descaso com este segmento etário.
Dados
do Ministério da Saúde apontam que 25% dos idosos são dependentes, cuja proporção
corresponde, aproximadamente, 4,5 milhões de pessoas que não consegue realizar sozinhas
atividades básicas da vida cotidiana. Segundo o médico Jose Telles, ressalta
que “cada vez mais as pessoas vão envelhecer solitárias. Isso abre perspectiva
de gente de fora da família, da família cuidar desses idosos. E o desafio das políticas
pública do setor é capacitar essa mão de obra” (TELLES, J.L. entrevista. In
VICENTE, M.X, 2008).
Dados
do IBGE (2002) também mostram que a população idosa apresenta mais problema de
saúde. Em 1999, dos 86,5 milhões de pessoas que declararam ter consultado em
medico nos últimos 12 meses, 73,2% tinha mais de 65 anos, sendo que essa faixa
etária, no ano anterior, apresentou 14,8 internações por 100 pessoas, representadas
elevadas índice de internação hospitalar. O percentual de idoso com problema de
saúde atingiu a marca de 53,3% ao que tinha alguma doença crônica, a marca de
23,1%.
O
envelhecimento sem qualidade e a carência de profissionais qualificados para o
cuidado do idoso, em todos os níveis de atenção, são os, principais
problema atualmente na vida do idoso. No entanto cabe enfatiza que a perda da
capacidade funcional, temporária ou permanente determina a necessidade de um
cuidador.
O
idoso necessita de atenção integral tantos dos medico quanto da família para
que levem uma vida plena e saudável.
Vale apena você ler esta matéria toda:
DESENVOLVIMENTO
“Envelhecer é um processo natural que caracteriza uma etapa
da vida do homem de dá-se por mudanças físicas, psicológicas e sócias que
acometem de forma particular cada indivíduo com sobrevivência prolongada”
(MENEDS et al.,2005, p423). Esta nova etapa do ser humano não e sinônimo de patologia,
mas muitas vezes, está relacionada diretamente à presença de doenças. Esta pode
ser reduzida se houver a possibilidade de acesso a saúde preventiva, desde a
idade jovem, e a preocupação com o bem-estar, desde sempre, evitando as perdas
e limitações e promovendo a independência e autonomia do idoso. Consequentemente,
as pessoas podem viver com saúde e ativas até X morreria de velhice inclusive
evitando os problemas inevitáveis do envelhecimento.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS/2002), o
idoso é todo indivíduo com idade igual ou superior a 65 anos nos países
desenvolvidos. No Brasil, Como em qualquer outro país subdesenvolvido a partir
de 60 anos ou mais de idade. Porém, esta realidade pode ser alterada nas
próximas gerações pelo simples fatos de que a população não só está envelhecendo,
“como também a proporção da população “mais idosa”, ou seja, à de 80 anos ou
mais idade, está aumentando e acelerando a composição etária dentro do próprio
grupo” (CAMARANO et al, 1999).
A organização Mundial da saúde considera um “país jovem”
aquele que apresenta um índice de até 7% de idoso em sua população.
Os dados do último senso demográfico do IBGE (2002ª) tem
apontado a tendência de envelhecimento da população mundial essas projeções,
que em 2050, a população idosa será de 1,9 bilhões de pessoas, montante
equivalente à população infantil de 0 a 14 anos de idade. Uma das explicações
para fenômeno é o aumento, verificando desde 1950, de 19 anos na esperança de
vida ao nascer em todo mundo. Os números mostram que, atualmente, uma em cada dez
pessoas tem 60 anos ou mais e, para 2050, estima-se que a relação será de uma
para cinco em todo mundo, e de uma para três nos países desenvolvidos.
A preocupação atual dos órgãos governamentais com os idosos
se justifica porque a proporção de pessoa com 60 anos ou mais no Brasil
aumentou de 4%, na década de 50, para 8,6% em 2000, ou seja, hoje
aproximadamente 19 milhões de idoso. Em 2025, seremos o sexto país mais velho
do mundo, o que significa que em quatro brasileiros terá mais dos 60 anos e em
2050, a projeções indicam que o percentual atingira 23% da população total.
Portanto, a convencional pirâmide etária da população brasileira estará
modificada em 2050.
O
papel do idoso perante a sociedade, do envelhecimento da polução e suas
consequências na sociedade e na família, além de fazer breve descrição sobre as
instituições de longa permanência para o idoso.Étambém abordar sobre os
direitos que foram conquistados a fim de garantir e proteger esse grupo etário,
priorizando a análise da Política Nacional de Saúde das Pessoas idosa. Para que
os idosos tenha uma vida autônoma digna em todos os níveis de atenção.
O
envelhecimento da população influencia o consumo, a transferência de capital e
propriedade, arrecadações de imposto e pagamentos de pensões, altera o mercado
de trabalho, amplia os gastos com saúde e assistência medica e modifica a
composição e organização familiar, a política pública de atenção ao idoso se
relaciona com desenvolvimento sócio econômico e cultural, bem como com ação reivindicatória
dos movimentos sociais. A política Nacional do Idoso teve com objetivo de criar
condições para promover a longevidade com qualidade de vida, colocando em,
praticas ações voltada, não apenas para os que estavam mais velhos, mas também
para aqueles que iriam envelhecer.
Entretanto,
essa legislação não tem sido suficiente aplicada por vários fatores, que vão
desde contradições dos próprios textos legais até o desconhecimento do seu
conteúdo. A atenção aos idosos é um exemplo que chama atenção para as
necessidades de uma inter setor alidade na ação pública, pois os idosos, muitas vezes,
são expostos a projetos implantados sem qualquer articulação pelo órgão
gestores. Em 1994, foi estabelecida pela lei n. 8,842m a Política Nacional do
idoso, esta criou normas que definiram os direitos dos idosos, garantindo a autonomia,
a integração e a sua participação efetiva por meio de canais institucionais de
participação popular como o conselho do idoso, como um instrumento de
cidadania.
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