Em meio às atividades da VII Cúpula das Américas, na Cidade do Panamá, a
presidente Dilma Rousseff teve encontro bilateral com o presidente dos
Estados Unidos, Barack Obama. Na ocasião, também foi marcada uma visita
da presidente brasileira aos Estados Unidos para o dia 30 de junho.
Na última terça (7), o chefe do Departamento dos Estados Unidos, Canadá
e Assuntos Interamericanos do Ministério das Relações Exteriores,
Paulino Franco, disse que Dilma e Obama discutiriam temas da agenda
bilateral (que interessa aos dois países) e assuntos relacionados à
cúpula.
Dilma Rousseff posa para foto com Barack Obama
(Foto: Jonathan Ernst/Reuters)
(Foto: Jonathan Ernst/Reuters)
Após o vazamento de denúncias de que líderes mundiais, incluindo Dilma e
a chanceler alemã Angela Merkel, haviam sido alvos de espionagem por
parte do governo dos Estados Unidos, as relações entre os governos
brasileiro e norte-americano ficaram estremecidas. A presidente
brasileira cancelou, em setembro de 2013, uma visita de Estado que faria
a Washington.
No ano passado, após Dilma ser reeleita, ela conversou por telefone com
Obama. Na ligação, segundo o Palácio do Planalto, a presidente
brasileira disse ter "todo interesse" em estreitar as relações do Brasil
com os Estados Unidos.
Perguntada, em entrevista coletiva, sobre a decisão de ir aos Estados
Unidos e se as relações entre os dois países estariam “normalizadas”,
Dilma respondeu que o que fez ela aceitar a ida a Washington foi um
processo.
Desde a denúncia da NSA, o governo Obama prometeu que não espionaria
países amigos. Dilma disse que levaria isso em consideração. Obama, por
sua vez, brincou que disse que, toda vez que precisasse de informações,
ligaria para ela.
Dilma informou ainda que decidiu fazer uma visita de governo e não de
Estado, porque uma viagem de Estado só poderia ser feita ano que vem –
ano eleitoral nos Estados Unidos.
A presidente Dilma Rousseff avaliou ainda que os Estados Unidos e o Brasil têm uma agenda em comum: combate ao aquecimento global, exploração de energias renováveis, aviação, tecnologia e comércio, Defesa e Educação. Segundo ela, a principal agenda é Educação.
Presos políticos na Venezuela
Durante a entrevista coletiva, Dilma também falou sobre a Venezuela. Ela negou que tenha pedido ao presidente do país, Nicolás Maduro, para libertar presos políticos. A presidente disse que, da mesma forma que não se mete com os presos de Guantanamo (dos EUA, na ilha de Cuba), também não interfere com os presos da Venezuela.
Durante a entrevista coletiva, Dilma também falou sobre a Venezuela. Ela negou que tenha pedido ao presidente do país, Nicolás Maduro, para libertar presos políticos. A presidente disse que, da mesma forma que não se mete com os presos de Guantanamo (dos EUA, na ilha de Cuba), também não interfere com os presos da Venezuela.
Holanda e Argentina
Outro encontro bilateral de Dilma Rousseff, no Panamá, foi com o presidente da Holanda, Mark Rutte. De acordo com o governo, eles conversaram sobre a importância da educação para a promoção do desenvolvimento. Rutte, informou o Planalto, elogiou o programa brasileiro Ciência sem Fronteiras e reconheceu a posição pioneira do Brasil com a aprovação do Marco Civil da Internet e com as discussões sobre as mudanças climáticas.
Outro encontro bilateral de Dilma Rousseff, no Panamá, foi com o presidente da Holanda, Mark Rutte. De acordo com o governo, eles conversaram sobre a importância da educação para a promoção do desenvolvimento. Rutte, informou o Planalto, elogiou o programa brasileiro Ciência sem Fronteiras e reconheceu a posição pioneira do Brasil com a aprovação do Marco Civil da Internet e com as discussões sobre as mudanças climáticas.
Durante a Cúpula das Américas, no Panamá, Dilma Rousseff também se teve
reunião bilateral com a mandatária da Argentina, Cristina Kirchner,
neste sábado (11). Segundo o Palácio do Planalto, as presidentes
conversaram sobre a situação política e econômica da América Latina.
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