Segundo dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, no município de Vitória da Conquista, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,219), seguida por longevidade e por renda. O município teve incremento no seu IDHM de 65,77% nas últimas duas décadas, acima da média de crescimento nacional (47,46%).
Em entrevista por telefone ao Blog do Fábio Sena na noite desta segunda-feira (29), o prefeito Guilherme Menezes afirmou que os resultados decorrem de investimento contínuo inciado com o compromisso de zerar o déficit no Ensino Básico na sede e na zona rural. “Hoje, podemos afirmar que existem mais vagas que alunos. Nosso grande desafio foi sempre não deixar faltar vaga”.
Outro compromisso para garantir o desenvolvimento educacional foi assegurar o acesso a escola por meio de transporte escolar, qualificar os espaços escolares – mais de 160 unidades foram totalmente reformadas ou construídas nos últimos quatro anos -, e assegurar o piso salariam nacional aos professores. Guilherme lembra que o governo iniciou o pagamento do piso ainda em 2009, um ano antes do prazo estabelecido pelo Governo federal para cumprimento da Lei do Piso.
Na visão de Guilherme, o investimento em educação é a estratégia mais acertada para gerar desenvolvimento e minorar a “concentração de oportunidades”. Ao ser indagado, por exemplo, quanto à demonstrada desigualdade regional, com municípios nordestinos assumindo as piores posições do IDHM, o prefeito volta a defender o priorização do investimento em Educação e diz que “o Nordeste brasileiro padeceu por falta de lideranças políticas fortes” e comprometidas com o desenvolvimento das pessoas.
Guilherme lembra, por exemplo, que a Bahia jamais mereceu dos antigos governantes, nos planos estadual e federal, uma atenção para a infra-estrutura que chegasse a todas as regiões. No início do Governo Lula, a Bahia tinha apenas única universidade federal, mesmo tendo políticos influentes no plano federal, “mas não tinham preocupação de desenvolver o Estado sob o prisma da Educação como direito sagrado das pessoas”. E foi a partir de “governos progressistas”, destaca, que novos campus federais surgiram, “distribuindo oportunidades, rompendo uma forma de reprodução de poder baseado no assistencialismo e no proselitismo, vícios de uma política antiga”.
Fonte de Fabio Sena.
Fonte de Fabio Sena.
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