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Emocionado, o vice-presidente da Venezuela, Nicolás Maduro anunciou,
nesta terça-feira (5), a morte do presidente Hugo Chávez Frías, que
lutava contra um câncer. Chávez morreu às 16h25 locais (18h55 horário de
Brasília). A notícia foi dada em cadeia nacional às 19 horas (horário
de Brasília). “Sabemos que este mundo tem um amor muito grande por este
que desenvolveu os projetos mais lindos e humanistas que se conheceu em
décadas na Venezuela, projetos pela independência e a paz”, disse
Maduro. Após receber a notícia, o vice-presidente se reuniu com as
filhas e familiares do presidente para confortá-los. Maduro ressaltou o
legado deixado pelo presidente que “não morrerá nunca”. Neste momento de
dor pediu aos “compatriotas muita coragem, e muita força. Temos que
crescer nesta dor, temos que nos unir na maior disciplina, colaboração e
irmandade. Somos irmãos de um homem gigante, como sempre foi e será
Hugo Chávez. Que não haja fraqueza, violência, ódio. Somente o único
sentimento que teve Chávez por seu povo: amor pelo futuro, paz e
disciplina".
O líder venezuelano lembrou a mensagem de Chávez quando, em 8 de
dezembro partiu rumo a Havana, Cuba, onde deu continuidade ao
tratamento. “Nossa maior vitória é a união do povo pela paz. E a união
das forças armadas”, disse o comandante na ocasião.
Aos que tentam desestabilizar o país, Maduro pediu respeito: “Há um
governo de homens e mulheres comprometidos em protegê-lo. Os que nunca
concordaram com Chávez, respeitem a dor do povo. É o momento de pensar
em nossas famílias. Só pedimos respeito ao nosso povo”.
Por seu turno, o ministro da Defesa, Diego Molero Bellavia, declarou
total apoio ao governo venezuelano. “As Forças Armadas Bolivarianas
garantirão o cumprimento da Constituição. Chávez pediu unidade e podem
contar que as Forças Armadas estão com o povo. Todos nós temos o dever
de fazer cumprir esta missão. Aconteça o que acontecer, seguiremos tendo
pátria”, disse.
Em um ambiente de forte emoção, Maduro encerrou o comunicado com uma
canção do venezuelano Alí Primera que diz “os que morrem pela vida não
podem chamar-se mortos. A partir deste momento é proibido chorar. Nos
levantemos com o canto de Alí!”
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