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sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Bancada do PT está dividida em relação a Eduardo Cunha

Foto;Fonte O GLOBO:

BRASÍLIA - A bancada do PT na Câmara está dividida quanto à postura a adotar em relação ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), depois que ele foi denunciado por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. A segunda maior corrente interna, a Mensagem ao Partido, quer pedir o afastamento do peemedebista da presidência da Casa, mas a ala majoritária, a Construindo um Novo Brasil (CNB), está cautelosa
 A ponderação de integrantes da CNB é que, apesar da denúncia, Cunha ainda é muito forte na Câmara e ainda tem potencial de criar problemas para o governo e o PT. O temor desses petistas é que, ao atacar o peemedebista, possam empurrá-lo ainda mais para a oposição e dar lastro a seu discurso de que o governo instrumentalizou as investigações da Lava-Jato.



Já o argumento dos defensores do afastamento é de que Cunha utiliza a presidência e a estrutura da Casa para atrapalhar as investigações. Esses petistas afirmam não haver constrangimento em relação aos deputados José Mentor (PT-SP) e Vander Loubet (PT-MS), também investigados na Lava-Jato, porque não estão defendendo a cassação, e sim a saída de Cunha do comando da Casa.
Mesmo na Mensagem há gradações em relação ao pedido de afastamento da presidência da Câmara. Os deputados Henrique Fontana (PT-RS), Alessandro Molon (PT-RJ) e Margarida Salomão (PT-MG), por exemplo, já encamparam a pressão para a saída do peemedebista do comando da Casa.
— Ele cria um incômodo para a Câmara. É muito constrangedor que o presidente esteja denunciado como alguém diretamente envolvido na Lava-Jato — disse Margarida.
Em reunião da coordenação da bancada do PT, no final da manhã desta quinta-feira, porém, os deputados Paulo Teixeira (PT-SP) e Paulo Pimenta (PT-RS), também da Mensagem, defenderam, segundo deputados presentes, que esse pedido de afastamento tem que ser articulado com outros partidos, para que o PT não fique isolado. Ainda de acordo com eles, a bancada precisa consultar a direção partidária.
Nessa reunião, os deputados Benedita da Silva (PT-RJ) e Assis Carvalho (PT-PI), ambos da CNB, disseram que é preciso aguardar o julgamento de Cunha pelo Supremo Tribunal Federal. O líder do PT na Câmara, Sibá Machado (AC), também estava cauteloso.
— Não precisamos de carrascos — disse um deputado da corrente majoritária, defendendo que o partido deixe Cunha se enforcar por conta própria.


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