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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Lídice da Mata lembra 65 anos da Declaração dos Direitos Humanos e homenageia Mandela

Plenário do Senado
A senadora Lídice da Mata (PSB-BA) comemorou nesta quarta-feira (11/12), em Plenário, o aniversário ocorrido em 10 de dezembro dos 65 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, documento promulgado ainda sob o impacto dos horrores da 2ª Guerra Mundial. Em sua avaliação, a Declaração permanece como uma das mais importantes já produzidas visando o reconhecimento e à observância dos direitos fundamentais da pessoa humana, exercendo também importante papel na condenação às violações desses mesmos direitos.

Registrando a realização do Fórum Mundial de Direitos Humanos em Brasília, Lídice da Mata observou que no Brasil, mesmo com os insistentes esforços de diversos governos na área de direitos humanos, ainda persiste um grande número de pessoas que encontram dificuldades no exercício de sua cidadania e de seus direitos fundamentais. “Superar essa situação exige a participação não só do Estado, a quem cabe a responsabilidade primordial, como também de toda a sociedade, por suas entidades e organizações para que se possa garantir mais do que um marco legal e de cidadania uma cultura de tolerância, solidariedade e de paz”, disse a senadora
Fonte Antonio Carlos  Damasceno.


Mandela - A senadora destacou a coincidência das comemorações da Declaração com as homenagens fúnebres pelo falecimento do líder africano Nelson Mandela. “Neste momento histórico, em que tanto se reclama por ética na política em todo o mundo, o sorriso largo de Madiba parece nos iluminar com a esperança e a força de seu exemplo. Ao assistirmos as unânimes manifestações de pesar de líderes de todos os governos do Planeta, certamente ficaria difícil para um jovem, que não tenha vivido aqueles turbulentos anos 1970 e 1980, compreender como pode reunir tanto consenso aquele que foi um dia o mais antigo prisioneiro político do mundo”, disse.
Lembrando a trajetória de luta de Mandela contra o racismo, a senadora prestou uma homenagem a Mandela, a quem reverenciou como “genuíno combatente pelos direitos humanos”. E reivindicou que o Senado, para homenagear Mandela, instale o mais rapidamente possível a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de sua autoria que irá investigar as causas dos assassinatos de jovens negros no Brasil, que denominou de “chaga cotidiana que, assim como o apartheid no passado, ofende nossa humanidade e nosso status civilizatório entre as Nações”. Para Lídice, “o exemplo de Mandela nos anima de que será possível um dia ter em nosso País uma sociedade igualitária, sem ódios ou preconceitos, um País de justiça e de paz, portanto um País sem racismo. E essa CPI, certamente, poderá dar uma contribuição essencial para esse futuro”, alertou a senadora.

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