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segunda-feira, 22 de julho de 2013

SAÚDE PÚBLICA: “É terrível ouvir determinadas declarações”, diz Zé Raimundo

Zé Raimundo fez ver que a "palavra fácil" não ajuda a resolver os problemas
Zé Raimundo fez ver que a “palavra fácil” não ajuda a resolver os problemas
Uma das características marcantes do deputado estadual Zé Raimundo (PT) é a habilidade, rara entre políticos de modo geral, de conduzir seus discursos quase sempre eivando-os de informações históricas. Em geral – como ocorreu na solenidade de posse da nova diretora do Hospital de Base, Marilene Ferraz, ele atua mais como educador, como professor. E foi do alto dessa condição que ele “lecionou” a um grupo de jovens médicos residentes que protestavam contra o programa Mais Médicos do Governo Federal que, na unidade, portavam cartazes com uma série de exigências. Zé Raimundo saiu para o embate aprofundando o tema da saúde pública, afirmando que o governo estadual, por exemplo, tem melhorado substancialmente os indicadores dessa área na Bahia.


Ele convidou “cada profissional de saúde” a fazer uma “reflexão de maneira diagonal” sobre a luta histórica desse país “para construir um sistema social com efetividade na vida das pessoas”. ”Às vezes, é terrível a gente ouvir e ver determinadas declarações, determinadas reportagens da palavra fácil, de mostrar o óbvio, mas não trazem dados sobre a realidade profunda desse país. É muito fácil criticar e dizer que a saúde pública não vai bem, mas todo mundo sabe que ela precisa melhorar. Mas ninguém fala que tiraram R$ 40 milhões do SUS recentemente, ninguém fala que se for colocada a taxação nas grandes fortunas para financiar os programas sociais muita gente é contra. É muito fácil se ocupar dos espaços da televisão, do rádio e dos jornais para mostrar somente os problemas”.
Para Zé Raimundo, a crítica é necessária, mas é preciso reconhecer que houve avanços: “Mas eu quero saber que está disposto a defender um país inclusivo, um país que faça as transformações históricas. É muito fácil, num momento de crise, criticar, mas e as raízes históricas, e os embates sociais, e as demarcações dos campos de interesse que a sociedade capitalista necessariamente possui porque ela tem uma concentração de renda e de poder, de um lado, e tem a grande faixa do povo, historicamente abandonado, do outro lado. Não tem salvador da pátria em nenhum lugar, o que se tem é trabalho, em condições adversas. É preciso reconhecer os avanços históricos desse país”.

Fonte do Fabio Sena 

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