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segunda-feira, 15 de abril de 2013

Prestes a ser registrado, Partido da Mulher Brasileira aprova casamento gay, mas veta o aborto

Fonte Fabio Sena

A presidente nacional do PMB (Partido da Mulher Brasileira), Suêd Haidar (ao centro), ao lado da vice-presidente da seção mineira do partido, Maria do Carmo Magalhães (dir.), e da presidente presidente da seção mineira do PMB, Rosimera Macahdo de Jesus
A presidente nacional do PMB (Partido da Mulher Brasileira), Suêd Haidar (ao centro), ao lado da vice-presidente da seção mineira do partido, Maria do Carmo Magalhães (dir.), e da presidente presidente da seção mineira do PMB, Rosimera Macahdo de Jesus

Em vias de pedir o seu registro junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o PMB (Partido da Mulher Brasileira) se diz de direita – é contra a liberação do aborto e da maconha-, no entando, favorável ao casamento gay.
“Sempre, em todos os momentos da minha vida, fui contra a liberação e descriminalização do aborto. Embora entenda que cada um tenha a sua posição, enquanto eu estiver no comando da legenda, o PMB não vai apoiar uma coisa dessas”, afirmou a presidente nacional do PMB Suêd Haidar.


“Sou contra também, e falo isso de público, a legalização da maconha. A descriminalização é uma forma de liberar a droga”, afirmou a presidente do PMB.
“Sou favorável ao casamento gay. Todos têm o direito de optar. Eu respeito os homossexuais”, disse.
Embora seja contrária à liberação do aborto, uma das principais bandeiras do movimento feminista em todo o mundo, Suêd Haidar não vê contradição no fato de o partido procurar representar a mulher brasileira.
“È uma logomarca como outra qualquer. Não tem o Partido dos Trabalhadores [PT], que leva o nome dos trabalhadores? Nossa legenda leva o nome das mulheres. E vamos sofrer estigma, como o PT no início. Vão dizer que é o clube da Luluzinha, o partido do salto alto. O novo sempre assusta. É sempre uma ameaça maligna”, disse. Ela afirma que, a exemplo das outras siglas, o PMB pretende abrigar homens e mulheres. “Sem discriminação.”
A outra bandeira do PMB é com relação aos nomes das mulheres. “Vamos defender que as mulheres casadas tenham reconhecido seu nome de solteira. Isso porque 70% das assinaturas coletadas de mulheres pelo partido não foram aceitas pela Justiça Eleitoral porque o nome não bateu com o do título de eleitor.”
Suêd Haidar ainda defende o planejamento familiar como política de governo. “A mulher tem de saber se pode ter um, dois ou dez filhos. Deve estar consciente na hora de ter filhos”.
Para a presidente do PMB, o país experimenta um grande avanço com uma mulher ocupando a Presidência da República, embora ressalte que não apoia o PT. “Dilma [Rousseff] é uma grande mulher. É muito bom ter uma mulher na Presidência”, afirmou.
“Somos de direita”
A presidente da seção mineira da sigla, Rosimere Machado de Jesus, tem a mesma opinião. “O PMB é um partido de direita. Somos contra a liberação e descriminalização do aborto e da maconha. A humanidade está sendo destruída pelas drogas”, afirmou a presidente do PMB de Minas Gerais.”Não podemos tirar uma vida”.

Rumo a 2014
A presidente nacional do PMB luta há cinco anos pela constituição da sigla, com sede nacional no Rio de Janeiro e presente em outros 12 estados brasileiros, a exemplo de São Paulo.

São cerca de 30 mil militantes (60% mulheres) em aproximadamente mil municípios espalhados pelos 13 Estados. Segundo a presidente, a legenda tem 498 mil assinaturas para fazer o registro no TSE. São necessários 500 mil assinturas.
“Vamos fazer a contagem exata dos apoiadores em 30 de abril, durante a primeira convenção nacional do PMB em Brasília e, pedir o registro, no outro dia. Vamos participar das eleições de 2014, fazendo alianças com outros partidos”, afirmou Suêd Haidar.
A presidente nacional da legenda, assistente social, 55 anos, foi candidata por duas vez no Rio de Janeiro, pelo PTdoB: ao senado (2000) e à Assembleia Legislativa (2006).
A presidente da seção mineira, por sua vez, preside o Conselho Deliberativo do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo de Passageiros de Belo Horizonte e coordena uma ONG (organização não-governamental) que leva seu nome, 44 anos, foi candidata a vereadora em 1996 (pelo PTC), a deputada estadual em 2006 (PRB) e a deputada federal em 2010 (PTdoB).

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